Os espaços agora, são outros. As frestas reluzem em sombras, num quarto ainda não íntimo. Ando em passos mais rápido para passar despercebido. Pessoas gordas, outras magras, rostos familiares ainda que deteriorados em um contexto explicável, espremido...
Me esconder digo, é um pretexto pessoal, para me satisfazer em certo ponto, da minha invisibilidade natural. Como no momento, tem sido difícil expressar o que se passa. Talvez pudesse passar Querelle do Fassbinder em praça pública ou citar Percy Shelley em sussurros matinais. Enfim...
Estou calmo, não digo feliz. Estou apenas curioso. Curioso com...
O ar mais abafado e o vento que adiciona a quentura, um alívio.
2 comentários:
estava doida para sentir o gostinho dos seus textos com palavras vindas de uma terra não tão cinza e cheia de cimento..."um alívio"... =)
Eu também estava ansiosa.
agora os barulhos sao internos..
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