"Teimando com certa esperança até queimar minha alma.
Suavizava minha dor, apenas com suspiros prolongados.
A luz ao fundo pálida, e ao canto, pendurado em minha porta, meu jaleco.
Minha cabeça parecia-me respirar, os ossos flexionavam e os ouvidos zumbiam.
O frio me pressionava para baixo, meu corpo procura se acomodar com movimentos autónomos.
A esperança se extinguia e o calor caminhava no mesmo beco.
Com o jaleco agora em meus ombros e a luz já dissipada.
Caminhava na madrugada, na escuridão brilhante das estrelas e da névoa.
Meus pés molhados pela relva, procurava o pôr.
Na ponta do abismo, do meu abismo...expeli minha alma"

Traum Bendict

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