Insuflado. Exatamente. Posso me despedir sem nenhuma amargura e sem olhar para trás.
Já tentei reter o ar. Coloquei até mesmo, a língua numa tomada elétrica. Meu coração dispara e retoma sua dúvida, sua astúcia, sua embriaguez, seu recanto manchado de veias, mas...na verdade ele está num vácuo!
Poderia eu, arrancá-lo? Já o toquei. O ar não deixou. Insuflado. Tentei só expirar e desmaiei.
Meus dedos ensopados de coisas visíveis que desconheço e o cheiro horrível dentro de mim, me fizeram imaginar que não possuo apenas ar. Mas...prefiro sair flutuando, talvez até conhecer um outro planeta que não tenham apenas "humanos". Que sádico, que desprezível...apenas um machado e verás cabeças como na Idade Média. Posso fazer perguntas sem que isso seja uma negação de minha parte?
Não ligo de ter os pecados de meu pai, se os pecados não existem. Prefiro ver todos enterrados. Serei o observador. Bem melhor assim e bem melhor sempre foi quando o tempo também não existia.
As questões...

Um comentário:

Anônimo disse...

Realmente gostei do seu texto, e ganha um doce se vc adivinhar quem eu sou! ;-)
Saudades!