" Meu pai fez aniversário, já passou dos quarenta. Tem mais ou menos o dobro de minha idade. Acho que, nem ao menos sabe que marquei "sua" data. Recordo.
Lembro-me mais da última vez que o vi, quando retornei a minha pequena cidade. Rosto avermelhado, suado, com seu chapéu gasto...um abraço, sem palavras, acho que um..."bença pai", foi o que falei. Ele caminha. Me recordo bem.
Já passei dos vinte. Ao lembrar do aniversário de meu pai, me veio a cabeça que ainda poderei viver o dobro de anos que já vivi. Não, não quero viver tanto tempo assim!

2 comentários:

Anônimo disse...

Apenas o sufiente

Anônimo disse...

Não queremos viver tanto tempo assim, mas sei de uma coisa...irá querer que ele viva o tanto quanto puder aguentar, ao "seu lado"!
O máximo que puder, se estiver bem...