" A brisa de um novo ano...
Mas o mesmo ano de sempre, o ano do passado...
A prosperidade momentânea se desfaz com a bruma, e o silêncio do primeiro dia do ano sempre é tão assustador e solitário...religioso!
Soprou uma esperança, no outro amanhã...já não existia!

A brisa de um ano novo...
Todos os anos serão como todos,apenas envelhecemos...
O ano começou com chuvas, pequenas gotas, e passeei com os sapatos encharcados...
Se será um ano diferente?

A brisa de um ano novo...
...no outro amanhã, já não existia!

2 comentários:

Wenndell Amaral disse...

É tudo novo de novo.

Anônimo disse...

Não, não é o mesmo ano...esse ano novo, é o ano do passado mas...
tudo o que olharmos de agora em diante, à partir deste dia de gotas onde encharcastes teus sapatos, embora igual à qualquer outro dia simples do ano passado...
ele apenas nos engana com clichês antigos...
ele nos envelhece...
mas além disso, estamos vendo as coisas, à cada dia, como se fosse a primeira vez.
Ou pelo menos devíamos.
Ou vai dizer-me que assistes o mesmo filme, igualzinho, da mesma forma?
"Como se fosse a primeira vez" é o que nos faz irmos pra frente: "Sempre em frente!"
Ou então, não haveria o porque acordarmos e termos vontade de dar passos para o corredor, logo após amarrarmos os sapatos pela manhã.
E mesmo que me fale que não tem vontade.
Você dá, não?
Isso eu chamo de curiosidade. A curiosidade de ver se as coisas estarão da mesma forma, ou...
se conseguiremos ver novamente tudo: como da primeira vez.

Beijos de uma amiga, na verdade sem entender o porque é proibida de ser.

Sabina.