Noites...

Na silenciosa noite, onde criou-se a parábola do mal
Peregrina a brisa espessa e o cigarro finda ao meu andar...
Nas esquinas vazias, onde o medo contínuo repulsa
De esguelha...

Os véus brancos flutuam em socorros estridentes
A vermelhidão simbólica da morte os percorrem...
No amanhecer de eras douradas, agora lacrimejadas
Das janelas, as surdinas línguas, não mais...

No desejo supérfluo de viver - sem os nossos desejos
Cabe a imatura vontade, de cortinas emaranhadas...
No soar tenebroso, Quimera a ceifar
Decerto tilintam...para ouvidos surdos!

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