Estive distante, talvez até mesmo de mim. Via um pequeno reflexo como um vulto, atrasado... eu era isto. Meu retardo era prudente, precavido. Mais vale inundar o corpo, bater pregos no crânio do que perder-se dentro de sua alma.
- Sinto muito - Dizia ao meu corpo.
Ele respondia mostrando suas marcas, algo no tom roxeado, escuro e sórdido de se observar. Em meu pequeno atraso, lhe estendia a mão em vão e sem culpa. Não sentia-o, mas sabia que sua carne (minha carne ou EU?) estava podre.
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