Parece-me que já estamos no final de algo. Apenas datas? Apenas marcações?
Tenho todas as incertezas.
Quantos calendários seriam necessários para marcar apenas um dia, um dia de segundos?
Estou agora com uma sensação de riso, de uma largura moral afetada.
Vou me vestir na "passagem" do ano de couros de estrangeiros negros despidos e arranhados por suas amantes. Irei embotar os rostos felizes, e ao brindarem, suas mãos cairão em espasmos.
Não,não...Néscio sou.
Irei estar de branco, sorrirei, estarei feliz por passar um ano em que deixarei para trás os males, e que iniciará um ano de esperanças, de mais um dia de segundos!
Mas desejo à todos, com algumas exceções, claro! Um mínimo momento de ventura, de um riscar no rosto de desejos secretos expostos, através apenas de um olhar, piscar, sentir.
Agora sintam, apenas para você.
Aos outros... não desejo nada. Se o nada já passa de um afago.
Estamos sempre em sentidos opostos!
O Presenciar
Estive afastado. Até mesmo do chão, do qual sempre me repudia. O que me alicia hoje, é o cheiro característico do molhado, da sensação gripal, e da mão morna apertando minha cintura com sua voz sussurrada.
Me detive em certas vontades pois, minha cabeça se inclina e me carrega para o que de certa forma seja o melhor; a verdade com suas distorções; o bem embriagado; o sim instigado pelo não; o mais, sendo certamente tão pouco.
E eu estou aqui, onde a fina e suave chuva é tão apetecido por mim. Onde me trouxe novamente, certo anseio de continuar antes do que já fora traçado. Mas, como disse, minha cabeça sempre se desnivela.
A chuva ao acordar, me fez sentir, desejar um pouco, e até evocar os labirintos do passado. Fiquei na pequena varanda observando sua queda nas pequenas folhas e no portão de minha casa. Me vi sendo chamado por minha mãe, me dizendo que a poeira dos pingos iniciais, nos deixa gripado. Ri um pouco de mim, de me ver ainda com cabelos ainda tão alourado. É verdade? Eu criança me pergunta. Me agacho, e digo que pode ser. O presenciar, continuo...Ouço minha mãe chamar, não mais a criança, ao homem.
Entendi o que foi me dito por aquele senhor "desconhecido".
Me detive em certas vontades pois, minha cabeça se inclina e me carrega para o que de certa forma seja o melhor; a verdade com suas distorções; o bem embriagado; o sim instigado pelo não; o mais, sendo certamente tão pouco.
E eu estou aqui, onde a fina e suave chuva é tão apetecido por mim. Onde me trouxe novamente, certo anseio de continuar antes do que já fora traçado. Mas, como disse, minha cabeça sempre se desnivela.
A chuva ao acordar, me fez sentir, desejar um pouco, e até evocar os labirintos do passado. Fiquei na pequena varanda observando sua queda nas pequenas folhas e no portão de minha casa. Me vi sendo chamado por minha mãe, me dizendo que a poeira dos pingos iniciais, nos deixa gripado. Ri um pouco de mim, de me ver ainda com cabelos ainda tão alourado. É verdade? Eu criança me pergunta. Me agacho, e digo que pode ser. O presenciar, continuo...Ouço minha mãe chamar, não mais a criança, ao homem.
Entendi o que foi me dito por aquele senhor "desconhecido".
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