Em Memória
Thiago Alexandre,24 foi encontrado morto em sua residência.Com ele havia uma carta,onde ele relatava seus últimos momentos.
Seu melhor amigo Traum,foi o único a ler sua carta,que continha no último trecho: "Apenas sei,que nada irá melhorar..."
O vi,não foi uma surpresa,acho que em certos momentos,em algum momento de nossas vidas encontramos essas pessoas que nos paralisam,nos faz pensar,mas nos deixam um vazio maior,sem sentido e um incompleto e esporádico sopro de que as coisas não tendem a melhorar.
Era um garoto,sentado de maneira triste e com a palma de sua mão encostada em sua testa.Olhava a janela,mesmo que,eu não via nada de especial no que se olhar.Mais o garoto,que belo era esse garoto,como queria o conhecer,queria apalpar sua cabeça,da-lhe um beijo no rosto....Ele olhava em sua volta e sentia a tristeza em tudo que ele observava,o vi impaciente como se fizesse força para não começar seus soluços,passava as mãos na cabeça,triste perturbação era daquele garoto.Uma triste perturbação que me fazia viver,que estranho me sentia,como me sentia bem.Sua lágrimas correm,tenho uma súbita vontade de lhe apaziguar,o início de suas lágrimas correm,quando ao olhar pela janela o triste garoto vê uma vendedora de flores na esquina fazendo seu belo trabalho, e que inveja tive daquela senhora.
O garoto não ligava com o barulho de seus sussurros,ele não pensava nisso,ele não estava presente...as flores,pássaros,pessoas,os barulhos dos carros,vozes,músicas,a vendedora...não me prestei a entender,não era a intenção,mais o vazio me preenchia.Como foi bom vê-lo,aquele garoto,aquele que mudou minha vida por alguns minutos.
Ele chorava cada vez mais forte e suas lágrimas eram felicidade pra mim,e também uma imensidão de angústia...algumas pessoas olham pra ele,não sentem o que ele e eu sentimos,um sentimento verdadeiro transmite acho eu,há quilómetros de distância,e eu estava pronto.
Tudo havia se transformado,era uma visão inesquecível,como um garoto podia me mostrar isto.
Sua barba era rala,olhos castanhos,cabelos castanhos...Parou o ônibus,descemos,não tive coragem de falar com ele...andava depressa,com ele dois amigos que só vim perceber após descer,eles tinham um olhar de carinho por aquele garoto,como é difícil Deus,como deve ser difícil não possuir amigos...Citei Deus,quando me vi acordado do mundo naquele momento,lembrei também de Deus,e como sou contra da grande fábula que descreve que todos nascemos ruins.Somos tão belos,capazes de coisas maravilhos,apenas a maioria é culpada pelos sonâmbulos.E se Deus nos fez nascer assim,como crer em "alguém" que não nos deu nenhuma chance.
Ao garoto e seus amigos,desejei felicidades.E a mim que agora acordado,a pequena brisa que sentia,me deixava tão vivo,tão satisfeito e com uma compreensão de que nada irá melhorar...
Era um garoto,sentado de maneira triste e com a palma de sua mão encostada em sua testa.Olhava a janela,mesmo que,eu não via nada de especial no que se olhar.Mais o garoto,que belo era esse garoto,como queria o conhecer,queria apalpar sua cabeça,da-lhe um beijo no rosto....Ele olhava em sua volta e sentia a tristeza em tudo que ele observava,o vi impaciente como se fizesse força para não começar seus soluços,passava as mãos na cabeça,triste perturbação era daquele garoto.Uma triste perturbação que me fazia viver,que estranho me sentia,como me sentia bem.Sua lágrimas correm,tenho uma súbita vontade de lhe apaziguar,o início de suas lágrimas correm,quando ao olhar pela janela o triste garoto vê uma vendedora de flores na esquina fazendo seu belo trabalho, e que inveja tive daquela senhora.
O garoto não ligava com o barulho de seus sussurros,ele não pensava nisso,ele não estava presente...as flores,pássaros,pessoas,os barulhos dos carros,vozes,músicas,a vendedora...não me prestei a entender,não era a intenção,mais o vazio me preenchia.Como foi bom vê-lo,aquele garoto,aquele que mudou minha vida por alguns minutos.
Ele chorava cada vez mais forte e suas lágrimas eram felicidade pra mim,e também uma imensidão de angústia...algumas pessoas olham pra ele,não sentem o que ele e eu sentimos,um sentimento verdadeiro transmite acho eu,há quilómetros de distância,e eu estava pronto.
Tudo havia se transformado,era uma visão inesquecível,como um garoto podia me mostrar isto.
Sua barba era rala,olhos castanhos,cabelos castanhos...Parou o ônibus,descemos,não tive coragem de falar com ele...andava depressa,com ele dois amigos que só vim perceber após descer,eles tinham um olhar de carinho por aquele garoto,como é difícil Deus,como deve ser difícil não possuir amigos...Citei Deus,quando me vi acordado do mundo naquele momento,lembrei também de Deus,e como sou contra da grande fábula que descreve que todos nascemos ruins.Somos tão belos,capazes de coisas maravilhos,apenas a maioria é culpada pelos sonâmbulos.E se Deus nos fez nascer assim,como crer em "alguém" que não nos deu nenhuma chance.
Ao garoto e seus amigos,desejei felicidades.E a mim que agora acordado,a pequena brisa que sentia,me deixava tão vivo,tão satisfeito e com uma compreensão de que nada irá melhorar...
Traum
Era tarde,não me recordo das horas,andava e minha mente estava vagando por lugares, que como no sonho,a partir de outro pensamento,esquecia...
Um cachorro,late para pegar meu calcanhar e espero a mordida,não olho para trás,espero,nada...
Olhei para trás,queria conhecer o covarde,o chamo,me aproximo,nesse mesmo momento ouço um barulho,algo rolava embaixo de um carro,meu primeiro pensamento era que fosse uma pipa,era bem peculiar a isso...O carro passa em alta velocidade e sai uma pomba voando,tive um sentimento estranho de ver em minha frente quase um dissipar de uma vida,mesmo de algo que nos passa tão imperceptível as vezes...uma pomba!
Apenas uma pomba,saiu voando com seus pensamentos de mais uma oportunidade,e seu coração talvez disparado,estava concerteza feliz,desejei naquele momento ser essa pomba,e ao cachorro,aquele covarde que o chamei,que apenas latia,não quis perder meu tempo,só me senti vagando novamente em meus pensamentos...
Um cachorro,late para pegar meu calcanhar e espero a mordida,não olho para trás,espero,nada...
Olhei para trás,queria conhecer o covarde,o chamo,me aproximo,nesse mesmo momento ouço um barulho,algo rolava embaixo de um carro,meu primeiro pensamento era que fosse uma pipa,era bem peculiar a isso...O carro passa em alta velocidade e sai uma pomba voando,tive um sentimento estranho de ver em minha frente quase um dissipar de uma vida,mesmo de algo que nos passa tão imperceptível as vezes...uma pomba!
Apenas uma pomba,saiu voando com seus pensamentos de mais uma oportunidade,e seu coração talvez disparado,estava concerteza feliz,desejei naquele momento ser essa pomba,e ao cachorro,aquele covarde que o chamei,que apenas latia,não quis perder meu tempo,só me senti vagando novamente em meus pensamentos...
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